04 janeiro 2017

A vez de 2017


O ano... o novo ano... 2017 já começou, há quatro dias para ser exata, mas foi só ontem que eu parei para pensar nos 366 dias passados que chamamos de "2016". Foi só ontem que eu pude notar todas as lições que os doze meses passados me ensinaram.

Factualmente, o ano foi péssimo. Mortes "famosas", acidentes, política e internet, esses foram os destaques da última temporada e disso eu posso dizer que tirei vários arrepios, principalmente, quando eu via o povo brasileiro lutando. Política é um assunto do qual eu não falo muito, mas, em certos casos, eu me orgulho de ser brasileira. E esse assunto eu prefiro encerrar por aqui, se algum dia quiser conversar comigo sobre isso, saiba respeitar a opinião alheia antes.

Mas não vim aqui para comentar sobre as notícias que circularam nos jornais, tv's, rádios e internet. Eu vim aqui contar sobre o meu 2016. Um ano parece muita coisa, mas quando chega dezembro parece pouco. Assim como os últimos anos, esse também foi um que correu e eu também corri - acredito que esse foi um dos motivos que eu só tenha parado para pensar nele agora.

Desde de 2014 eu venho pulando de galho em galho, 2016 não foi diferente. Nova casa, novas housemates. Morar com mais gente desconhecida do que estava acostumada pode ser complicado, mas me surpreendi ao ver o quanto a criação recebida pelos pais interfere nisso, aliás interfere em tudo! E é aí que eu agradeço aos pais de duas pessoinhas especiais, vocês fizeram um trabalho excelente! Por outro lado, tem alguns que foram reprovados, a eles apenas meu lamento. Aos meus pais, meu muito obrigada. Eu tenho a agradecer a eles bem mais do que eu imaginava e me desculpar por todas as vezes que eu os afastei. No último ano pude perceber o quanto vocês ainda podem me ensinar, o quanto eu tenho a aprender e o tanto que vocês fazem falta.

~é nessa hora que eu agradeço por esse ser um post escrito e não em vídeo como eu pretendia, porque segurar as lágrimas é impossível, haha~

Não foi um ano fácil, admito. Conhecer a pior face do ser humano assusta. Sentir na pele o que é uma traição também não é nada agradável. E então você percebe que seguir sua intuição é o mais seguro e que, apesar de estar sujeita a tudo, você não é obrigada a nada. Como eu costumo dizer e ouvir, minha mãe não me pôs no mundo para passar por certas coisas e são dessas coisas que devemos nos afastar. Pessoas tóxicas, relacionamentos abusivos, cansaço físico e psicológico e mais, infelizmente, ainda há muito mal por aí e eu aprendi a me esquivar deles - evitá-los parece possível só para os super herois. Em partes é bom viver isso quando ainda é jovem, te rouba a inocência, mas te faz mais forte e pronto pro mundão afora. E novamente eu agradeço por isso. Estranho agradecer por algo ruim, né?! Acredito que tudo é questão de timing, preparação e divindade - ou destino, como preferir acreditar. Quer dizer, eu tinha que passar por aquilo naquele momento porque eu já estava preparada e teria que passar por aquela fase de qualquer jeito. É algo inevitável e do qual sou grata, pois me fez crescer e avançar na vida.

Não só de coisas ruins é feito um ano e nesse último acredito que tive mais coisas boas do que más, ou pelo menos foi isso que eu consegui tirar dele. Foram as pessoas que eu conheci, as situações que eu pude viver e o sucesso que eu pude alcançar que fez de 2016 um ano de superação. Para alguns, invejosos talvez, pode não ter sido nada, mas para mim foi dessa superação que eu tive forças para continuar e é disso que eu me orgulho.

Eu não sei como vai ser 2017. Eu nunca traço metas quando chega um ano novo, mas eu resolvi mudar um pouco o modo de fazer as coisas (mais um presentinho que ganhei do ano velho). E eu espero que este ano eu possa cumprir minhas metas - quem sabe superá-las- e aprender muito com as situações inesperadas para que, no próximo 31 de dezembro ou 4 de janeiro, eu possa agradecer pelo ano que passou.

A você que me acompanha por aqui, por alguma rede social ou mesmo pelo meu dia-a-dia, muito obrigada!

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