Hello guys! Venho lhes apresentar minha primeira resenha de livro no blog! Acabei de ler O livreiro de Cabul e vim correndo contar pra vocês o que eu achei dele!
O livro pode ser lido como um romance ou um documentário, confesso que quando a pessoa que me emprestou ele e mais um outro livro não me interessei logo de cara. Mas um dia sem nada pra fazer, resolvi pegá-lo e já no segundo capítulo ele me conquistou.
O livreiro de Cabul é narrado pela jornalista norueguesa Asne Seierstand, ela passou três meses, após a queda do Talibã, com uma família afegã. E é a história dos integrantes e amigos dessa família que será contada no livro.
A cultura deles é muito diferente da nossa, além de ser muito intrigante e injusta. Em muitos momentos fiquei fula da vida com as personagens, especialmente com Sultan, o patriarca da família e personagem principal. A guerra para que o Talibã fosse quebrado destruiu a vida de todos da cidade de Cabul. Sultan era considerado um dos mais ricos da cidade e mesmo assim, pela narração, vemos que a riqueza lá ainda significa, materialmente, pouco do que nós estamos acostumados a ter.
Os capítulos que mais gostei foram os em que Bibi Gul, a mãe de Sultan, tinha de arranjar os casamentos para as filhas, filhos e netos solteiros. As pobres moças sofrem tanto com isso. O capítulo me revoltou e me fez solidária para com os noivos. E apesar desse sofrimento todo, os casamentos pareceram ser todos muito bonitos e me fizeram ter vontade de aprender a dançar os tipos de dança deles, que não se é exatamente a dança do ventre.
O final do livro me chocou muito e se eu já estava com raiva de Sultan, fiquei com mais raiva ainda, mas não contarei para vocês, haha. Sou maldosa, se quiserem descobrir o resultado da aventura dessa jornalista no Oriente Médio leiam o livro, hehe.
Para esclarecer o nome do livro, hehe, Sultan é dono da maioria das livrarias de Cabul, cada filho seu trabalha em uma loja, incluindo um dos mais novos, um garotinho de apenas 12 anos. Sultan também imprime cartões-postais para vender e coleciona livros raros e de outras culturas - o que era proibido se fazer na época do Talibã.
Espero que tenham gostado! Beijinhos e até mais!
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